

“Hier stehe ich
und kann nicht anders.
Gott helfe mir, Amen!”
"Aqui estou e outra coisa não poderia fazer.
Que Deus me ajude, Amém!
Nota Pública da Associação Herdeiros de Worms
Com o Posicionamento Oficial Sobre Homossexualismo/Homoafetividade
Independente do que diga a opinião pública ou as leis de um país relacionadas a uniões homossexuais, a relação amorosa entre pessoas do mesmo sexo não encontra respaldo na Palavra de Deus. Eis algumas citações bíblicas sobre o assunto:
“Mas desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher. Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão os dois uma só carne; assim já não são mais dois, mas uma só carne.”
(Marcos, 10.6-8)
Este é o projeto original de Deus, encontrado na Bíblia: a união de um homem com uma mulher. Qualquer coisa que vá, além disso, pode até ter o respaldo das leis e a aprovação da sociedade, mas não encontra eco na Sagrada Escritura. Deus odeia o pecado e ama o pecador, mas isso não significa que ele veja com bons olhos o pecador que deliberadamente decide viver de maneira contrária aos Seus pensamentos expressos em Sua Palavra. Ao contrário, Deus é rigoroso com o pecado, em especial quando tentamos santificar nossas práticas distorcendo o que está na Bíblia para dar respaldo para elas. Seria mais simples alguém dizer simplesmente que não liga a mínima para o que diz a Palavra de Deus do que tentar adaptá-la às suas ideias e práticas.
Como alguém pode dizer crer no Senhor Jesus como seu Salvador e ao mesmo tempo se diz apaixonado e mantendo um relacionamento afetivo com outra pessoa do mesmo sexo? Será possível conciliar sua fé com essa prática? Ananias e Safira, tentando parecer piedosos e generosos aos olhos de Deus e dos irmãos, mentiram ao Espírito Santo e foram mortos.
Não estamos tentando incutir algum pavor, mas deixando claro que o que a Bíblia diz não pode ser diluído por nosso sentimentalismo e a responsabilidade de quem professa crer em Cristo é grande. Quando cremos em Jesus e recebemos uma nova vida que provém de Deus, não somos deixados neste mundo para cuidar de nossos próprios interesses, mas dos interesses daquele que morreu para nos salvar. Cristo está no céu intercedendo pelos Seus, e os Seus estão aqui no mundo testemunhando d'Ele. Testemunhar e crer nele significa também andar de forma coerente com Sua vontade expressa na Bíblia Sagrada.
"Pois trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura antes que ao Criador, que é bendito eternamente. Amém. Pelo que Deus os entregou a paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural no que é contrário à natureza; semelhantemente, também os varões (homens), deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a devida recompensa do seu erro.”
(Romanos, 1.25-27)
É claro o suficiente. O fato de alguém ter decidido ter uma relação extranatural e extrabíblica com alguém do mesmo sexo é uma decisão dela, faz parte do seu livre arbítrio, mas não queira santificar o que Deus não santificou ou trocar a verdade em mentira. Ele santificou apenas a união entre um homem e uma mulher. A questão fica muito simples quando descobrimos que Deus instituiu o matrimônio – ou a união entre dois seres humanos de sexos opostos – tendo em vista a procriação e multiplicação da espécie. Qualquer tipo de união homossexual tenha ou não sexo envolvido nisso, não contempla os objetivos de Deus, mas a própria vontade.
Outra função da união homem-mulher é servir como figura de Cristo e sua noiva, a Igreja (Ef, 2.25). A união homossexual também não cumpre esse papel, portanto mais uma vez é algo que está fora da vontade e dos planos originais de Deus.
Quanto à amizade entre o rei Davi e Jônatas, que muitos homossexuais enfatizam como se fosse uma base para seu relacionamento com seu parceiro, é um engano pensar que o amor entre o rei Davi e Jônatas tivesse algo de homossexual como querem alguns. A relação afetiva e sexual de Davi era com sua(s) esposa(s) e o mesmo acontecia com Jônatas. É importante lembrar que a poligamia nunca foi plano de Deus, portanto os homens, mesmo personagens bíblicos, que as praticavam estavam incorrendo no erro, e basta ver o final da vida do rei Davi e de seu filho, o rei Salomão, para entendermos o quanto suas mulheres os influenciaram a serem infiéis a Deus e a aceitarem os ídolos e costumes pagãos.
A relação de amizade entre o rei Davi e Jônatas era muito forte, mas eles eram dois homens cumprindo o papel que Deus deu aos homens e se relacionando com suas respectivas mulheres, tendo filhos, etc. Se Davi tinha preferência por homens, como explicar ter tido oito mulheres além das concumbinas?
O verbo "amar" usado em 1 Samuel 18.1 não tem qualquer conotação sexual. Vamos às passagens:
“Ora, acabando Davi de falar com Saul, a alma de Jônatas ligou-se com a alma de Davi; e Jônatas o amou como à sua própria alma.”
(1 Samuel, 18.1)
“Assim Davi veio a Saul, e esteve perante ele, e o amou muito, e foi seu pajem de armas.”
(1 Samuel, 16.21)
"E enviou Hirão, rei de Tiro, os seus servos a Salomão (porque ouvira que ungiram a Salomão rei em lugar de seu pai), porquanto Hirão sempre tinha amado a Davi."
(1 Reis, 5.1)
Será que devemos deduzir que o rei Davi também tinha uma relação homossexual com Saul e com Hirão, rei de Tiro?
"Angustiado estou por ti, meu irmão Jônatas; quão amabilíssimo me eras! Mais maravilhoso me era o teu amor do que o amor das mulheres.”
(2 Samuel, 1.26)
Esta passagem não diz que o rei Davi amava mais Jônatas do que sua(s) mulher(es), mas que percebia uma amabilidade tão grande por parte de Jônatas que se traduzia como um amor maior do que o que Davi percebia em suas mulheres. Não é difícil entender isso se considerarmos apenas a atitude de Mical, uma das mulheres de Davi:
“E sucedeu que, entrando a arca do SENHOR na cidade de Davi, Mical, a filha de Saul, estava olhando pela janela; e, vendo ao rei Davi, que ia bailando e saltando diante do SENHOR, o desprezou no seu coração... E, voltando Davi para abençoar a sua casa, Mical, a filha de Saul, saiu a encontrar-se com Davi, e disse: Quão honrado foi o rei de Israel, descobrindo-se hoje aos olhos das servas de seus servos, como sem pejo se descobre qualquer dos vadios.”
(2 Samuel, 6.16)
Qualquer um com uma mulher assim consideraria maior a amabilidade demonstrada por um bom amigo do que pela própria mulher. Mais uma vez chamo atenção para o fato de que Davi não diz amar Jônatas mais do que às mulheres, mas considerar a amabilidade de Jônatas para consigo maior do que o amor das mulheres. É tudo uma questão de percepção. Jônatas havia sido fiel a Davi e se opusera até mesmo contra o próprio pai. Nada de errado um homem dizer que foi tratado por outro com uma amabilidade que excede a demonstrada por uma mulher, isso não faz dele um homossexual e nem implica em segundas intenções.
É possível encontrar muitos que, em meio a guerras, doenças ou situações difíceis, encontraram em um amigo, em um irmão, em um pai ou em um filho, um amor que excede o amor das mulheres, mas que não tem nada a ver com homossexualismo. É triste ver como essa idéia homossexual de amor destrói as afeições mais puras entre pessoas do mesmo sexo, como o amor entre amigos, irmãos ou pais e filhos.
Quem crê na Bíblia tem, portanto, uma responsabilidade total para com Deus. Então, que valor tem a Palavra de Deus para uma pessoa que se diz cristã e homossexual? Será que Deus admira isso ou vê apenas uma caricatura de um casal, já que não se trata da relação que Ele estabeleceu e abençoou em Sua Palavra? Se alguém decidir seguir esse caminho, é responsabilidade inteiramente da pessoa. Mas a Bíblia e a amizade entre o rei Davi e Jônatas não pode ser usada como pretexto para justificar essa vontade própria.
Alguns argumentam que o fato do rei Davi e Jônatas trocarem beijos, denunciava um relacionamento homossexual. A explicação, encontramos na Bíblia conforme segue abaixo:
“Depois que o menino se foi, Davi saiu do lado sul da pedra e inclinou-se três vezes perante Jônatas, com o rosto no chão. Então se despediram beijando um ao outro e chorando; Davi chorou ainda mais do que Jônatas.”
(1 Samuel, 20.41)
A leitura atenta da Bíblia mostrará que o beijo sempre foi uma prova de amor e afeto. Até hoje os árabes se saúdam com um beijo. É preciso distorcer o texto para enxergar qualquer coisa no beijo entre Davi e Jônatas além de amizade e afeição.
Não é possível entender que os beijos entre pais e filhos na Bíblia sejam prova de incesto, os praticados entre homens sejam homossexualismo, e entre mulheres lesbianismo. Nem que a ordem dada várias vezes no Novo Testamento para que os cristãos se beijem sempre que se saudarem significa que o homossexualismo está sendo aconselhado.
Essa propensão a enxergar além do que está no texto é a mesma propensão daqueles homofóbicos que agrediram um pai que beijou seu filho adulto em público por achar que os dois eram homossexuais. Homofóbicos também vêm homossexualidade em tudo, o que não é muito diferente da maneira como os homossexuais enxergam aqueles que não aprovam seu comportamento como algo natural.
“Então Esaú correu-lhe ao encontro, abraçou-o, lançou-se-lhe ao pescoço, e o beijou; e eles choraram.”
(Gênesis, 33.4)
“E José beijou a todos os seus irmãos, chorando sobre eles; depois seus irmãos falaram com ele.”
(Gênesis, 45.15)
“Então José se lançou sobre o rosto de seu pai, chorou sobre ele e o beijou.”
(Gênesis, 50.1)
“Disse o Senhor a Arão: Vai ao deserto, ao encontro de Moisés. E ele foi e, encontrando-o no monte de Deus, o beijou.”
(Êxodo, 4.27)
“Então saiu Moisés ao encontro de seu sogro, inclinou-se diante dele e o beijou.”
(Êxodo, 18.7)
“Então levantaram a voz, e tornaram a chorar; e Orfa beijou a sua sogra.”
(Rute, 1.14)
“Então Samuel tomou um vaso de azeite, e o derramou sobre a cabeça de Saul, e o beijou.”
(1 Samuel, 10.1)
“Havendo, pois, todo o povo passado o Jordão, e tendo passado também o rei, beijou o rei a Barzilai”
(2 Samuel, 19.39)
“Não me deste ósculo [beijo]; ela, porém, desde que entrei, não tem cessado de beijar-me os pés.”
(Lucas, 7.45)
“Saudai-vos uns aos outros com ósculo [beijo] santo.”
(Romanos, 16.16) – também em 1 Co, 16.20; 2 Co, 13.12; 1 Ts, 5.26 e 1 Pe, 5.14.
A opinião das pessoas devem ser respeitadas, mas há momentos quando precisamos decidir se obedecemos à opinião das pessoas ou a Palavra de Deus. Muitos ficam em dúvida se devem aceitar realmente o que diz a Bíblia, que foi escrita há tanto tempo, ou se o melhor seria simplesmente se deixar levar pela opinião pública e pelo senso comum da atualidade. A opinião pública, sem Deus, irá cada vez mais considerar a prática do homossexualismo apenas uma opção de vida, porém é importante que se decida quem está a dirigir sua vida: a opinião pública ou Deus e sua palavra registrada na Bíblia. Um dia todos nós deixaremos a opinião pública para trás – o que os outros pensam e dizem – e iremos nos encontrar com Deus. Devemos nos lembrar de que foi a opinião pública que decidiu pela soltura de Barrabás e condenação de Jesus.
“O governador, pois, perguntou-lhes: Qual dos dois quereis que eu vos solte? E disseram: Barrabás. Tornou-lhes Pilatos: Que farei então de Jesus, que se chama Cristo? Disseram todos: Seja crucificado.”
(Mateus, 27.21-22)
O homossexualismo não é doença, e na Bíblia ele é descrito como até mais do que um pecado: é uma perversão e abominação diante de Deus. Não somos nós que afirmamos isso, mas o mesmo livro que os cristãos têm como norma de fé. Estamos nos referindo à prática, não à pessoa do homossexual. Deus ama cada pessoa, independente de como ela seja, mas não ama práticas que são contrárias à Sua própria natureza. É importante que se entenda isto, pois a primeira reação que temos contra Deus é a de tentarmos nos defender de algo que Ele condena, achando que não somos amados. O testemunho abaixo é de alguém que conheceu este amor:
“Espero que você compreenda que não importa o quão longe você tenha ido em seu estilo de vida homosexual, nunca é tarde demais para mudar, nunca é tarde demais para voltar ao lar. Deus tem o poder de reformá-lo completamente em corpo, alma e espírito. Por causa do que Deus fez por mim, o velho Jerry Arteburn acabou. Ele se foi. E sou uma nova pessoa através do poder de Deus. Creio que você queira mudar. Espero que você sinta que deva mudar. Você precisa tentar. Existe um caminho melhor. Deus tem um plano melhor. Com a decisão de buscar a vontade de Deus para sua vida, ela pode ser uma vida com significado."
Jerry Arterburn, falecido em 13 de Junho de 1988 aos 38 anos, de AIDS.
A Bíblia está cheia de passagens condenando prática homossexual. Os homens de Sodoma queriam “conhecer” os anjos que se hospedaram na casa de Ló. Daí vem a palavra "sodomita" que é o homem que procura outro homem para possuí‑lo como a uma mulher. Tanto o que faz o papel de homem como o que faz o papel de mulher está pecando e cometendo uma abominação, é o que nos ensinam as escrituras sagradas:
“Não haverá dentre as filhas de Israel quem se prostitua no serviço do templo, nem dentre os filhos de Israel haverá quem o faça; não trarás o salário da prostituta nem o aluguel do sodomita para a casa do Senhor teu Deus por qualquer voto, porque uma e outra coisa são igualmente abomináveis ao Senhor teu Deus.”
(Deuteronômio, 23.17-18)
“Não te deitarás com varão (homem), como se fosse mulher; é abominação.”
(Levítico, 18.22)
Em algumas traduções, ao invés de "sodomitas" a expressão usada é "rapazes escandalosos", "rapazes alegres" (daí usar a palavra inglesa "gay" que significa "alegre"), "prostitutos cultuais" ou "prostitutos sagrados" porque os israelitas tinham incorporado o sexo aos rituais religiosos, como faziam os pagãos (1 Rs, 14.24; 15.12), e os homossexuais são novamente citados no Novo Testamento, em Romanos 1.26-27, tanto com respeito ao homem como à mulher (lésbicas, lesbianismo), prevendo aí um juízo que cairia sobre seus próprios corpos sem, contudo, identificar especificamente que juízo seria esse:
“Pelo que Deus os entregou a paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural no que é contrário à natureza; semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a devida recompensa do seu erro.”
(Romanos, 1.26-27)
Não negamos a existência de pessoas que nascem com mais hormônios do sexo oposto, mas isto não é justificativa para que cometam alguma torpeza. Talvez sejam até mais tentados em sua carne do que aqueles que têm uma predominância de hormônios de seu próprio sexo, mas nada justifica que venham a praticar um ato sexual abominável a Deus. Tentar usar o argumento de excesso de hormônios (masculinos ou femininos) para justificar o homosexualismo ou lesbianismo é o mesmo que usar o argumento da pobreza para justificar o crime. Como diz o ditado, você não pode evitar que as andorinhas voem sobre sua cabeça, mas pode impedir que façam ninhos em seus cabelos.
Há homens claramente efeminados (com características femininas), de nascença, modo de criação ou devido a um excesso de hormônios femininos, que se casam, têm filhos e são felizes como homens. Devemos lembrar que o homossexualismo é tratado, na Bíblia, não apenas como um pecado, mas como uma abominação. O que pratica um ato sexual condenado por Deus é culpado daquele pecado, não importando a motivação. Se haverá algum tratamento especial com relação a essas pessoas no dia do juízo, isso caberá exclusivamente a Deus, não aos homens. Aos cristãos cabe pregar apenas o que está registrado nas escrituras sagradas. A Deus cabe o julgamento.
Para que um pecado se concretize são necessários alguns passos até se chegar ao ato, passos estes que poderiam ser evitados se a pessoa tiver domínio próprio, como nos recomenda o apóstolo Paulo. Uma pessoa nascida em meio a bandidos e assaltantes possui uma chance maior de se tornar um meliante, mas isto não a isenta da culpa se vier a praticar um crime. (Aliás, o crime é praticado em qualquer classe social e a grande maioria das pessoas pobres são pessoas honestas, não se valem da desculpa da pobreza para poderem viver na marginalidade). Nossa carne certamente se inclinará para o mal, pois a Palavra de Deus diz que "a inclinação da carne é inimizade contra Deus" (Romanos, 8.7).
Aquele que é nascido de novo tem uma nova vida e possui o Espírito Santo habitando em si. Este lhe dará vitória contra qualquer tendência natural de nossa carne. Se acharmos que a inclinação de nossa carne deve ter livre curso, então temos que dar livre curso também aos outros desejos que brotam no coração de todos, ou seja, de praticarmos o que bem entendermos, matando, roubando, ferindo e praticando todo tipo de torpeza.
É logico que o homossexualismo é diferente de se viver na marginalidade. Homossexuais são cidadãos que, na sua imensa maioria vivem uma vida respeitável e merecem ser respeitados como qualquer outra criatura de Deus. Assim como em qualquer sociedade há homossexuais que são muito mais honestos e respeitáveis do que muita gente que vive com a Bíblia debaixo do braço. Além disso, de acordo com as leis que temos na maioria dos países o homossexualismo não pode ser comparado a praticas criminosas contra a sociedade, e tratar um homossexual, um negro, um judeu ou um indígena com discriminação normalmente já é ser considerado crime.
Mas a questão que está sendo tratada aqui. Como cristãos que somos estamos tratando de como Deus trata da questão do homossexualismo em Sua Palavra. E se cremos que a Bíblia é a Palavra de Deus, convém analisar a prática sob esse ponto de vista, ou descartá-la de vez para ter a opinião pública ou sua vontade própria como bússolas de vida. A responsabilidade é individual e cada um terá de prestar contas de seus atos a Deus.
O que analisamos nesse documento não é uma crítica à pessoa do homossexual, mas à prática da homossexualidade, e também não estamos nos baseando no modo como a sociedade aceita ou deve aceitar determinadas práticas. Jamais poderíamos nos colocar na posição de juiz. Todos somos suscetíveis a qualquer prática pecaminosa contrária à Palavra de Deus e, como todo e qualquer ser humano, estamos incluídos na condenação genérica da qual a Bíblia se refere e que coloca a todos nós na mesma condição: pecadores necessitados de um Salvador. Portanto, não são seres humanos falhos que devemos tomar como referência, mas o que Deus diz em Sua Palavra.
“Como está escrito: Não há justo, nem sequer um... Todos se extraviaram; juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só... Não há temor de Deus diante dos seus olhos... para que se cale toda boca e todo o mundo fique sujeito ao juízo de Deus... Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; sendo justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus.”
(Romanos, 3.10,12,18,19,23,24)
Evidentemente, a tendência na sociedade será cada vez mais de aceitação de diferentes inclinações sexuais, a fim de regular as relações sociais e proteger direitos. As leis humanas tenderão a reconhecer uniões do mesmo sexo como válidas para preservar os direitos das pessoas envolvidas, como acontece em qualquer sociedade entre duas pessoas. São questões civis legisladas por homens e que acabarão definidas pelos legisladores e serão obedecidas pelos cidadãos. Não podemos nos esquecer de que Jesus afirmou que o divórcio foi dado por Moises por conta da dureza do coração humana, ou seja, resolver uma questão que acontecia de fato, mas que essa não era a vontade de Deus. E nesse mesmo aspecto se inclui a idéia de casamento gay já permitido legalmente em muitos países, mesmo que isso seja uma triste caricatura de uma instituição divina criada para o relacionamento entre um homem e uma mulher para, entre outras coisas, auxílio mútuo, procriação e, principalmente, representar Cristo e Sua noiva, a Igreja. Mas não cabe à Igreja Cristã efetuar os ritos desses casamentos, pois viola as leis de Deus.
O que analisamos aqui e formamos nossa opinião, não é o que a sociedade aceita, o que as leis humanas dizem do ponto de vista de uma relação civil entre duas pessoas do mesmo sexo, ou o que as pessoas querem fazer de suas vidas. O nosso objetivo e esclarecer se Deus aceita a homosexualidade como algo normal, à luz das escrituras sagradas. Deus pode amar um ateu, mas não irá amar o ateísmo, contrário à Sua própria existência. Ele pode amar o homossexual, mas não irá amar o homosexualismo, contrário ao Seu plano original da Criação:
“Mas desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher. Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão os dois uma só carne; assim já não são mais dois, mas uma só carne. Porquanto o que Deus ajuntou, não o separe o homem.”
(Marcos, 10.6-9)
Assim como Deus faz, devemos amar e respeitar todas as pessoas, independente do estilo de vida ou preferência sexual que escolheram, mas isso não implicará que a Igreja deva aceitar ou concordar com suas práticas ou com o modo de vida que escolheram.
Lembramos que qualquer cristão deve proceder como o Senhor Jesus procedeu quando andou neste mundo. Ele sempre amou o pecador e detestou o pecado. Todas as pessoas devem ser amadas como Deus as ama, independente de seu modo de vida. Mas amá-las não implica em aceitar seu modo de vida, principalmente quando temos diante de nós um testemunho claro daquilo que Deus pensa sobre o assunto.
Devemos ter em mente que amar é não querer o mal para a pessoa que amamos, e que cabe ao cristão “amar ao próximo como a si mesmo”. E que ato de amor maior poderá haver do que aquele que procura alertar ao próximo que ele pode escapar do juízo final e viver uma vida eterna com o Deus que o criou? Por isso Tiago registra na sua carta, no capitulo 5, verso 19: ”Meus irmãos, se alguém entre vós se desviar da verdade, e alguém o converter, sabei que aquele que converte o pecador do seu caminho errada salvará da morte a alma dele e cobrirá multidão de pecados”.
Essa é a posição oficial da Associação Luteranos Herdeiros de Worms.
Petrópolis, 23 de Janeiro de 2020.
Marcos Carneiro
Presidente
(Esse parecer foi baseado no trabalho original do associado Thiago Machado, membro da Comunidade Evangélica de Confissão Luterana em Petrópolis - IECLB, revisado e aprovado pela Diretoria da Associação.
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